VINHOS DE PORTUGAL NO RIO
Tradição, Conhecimento e Prática dos Vinhos
Beber é, sem dúvida, um dos grandes prazeres da vida. Beber vinho, um prazer maior ainda. Quantos de nós, no momento de abrir uma garrafa de vinho, sabemos o que existe dentro dela? Vinho, sim, é verdade, mas também anos e anos de trabalho, cuidados, carinho. E quantos sabemos interpretar as informações que recebemos daquele vinho? Definir as sensações que experimentamos? Nosso objetivo – como em todas as atividades da Associação Brasileira de Sommeliers – é esclarecer e divulgar, contribuindo assim para que mais e mais pessoas se interessem pela matéria e tenham condições de apreciar melhor o vinho que escolherem.
Uvas e Vinhos: Química, Bioquímica e Microbiologia
Uvas e vinhos: química, bioquímica e microbiologia é uma obra pro¬duzida por professores e pesquisadores de diferentes instituições de ensino, nacionais e internacionais, e pretende transmitir a estudantes e profissionais da área de enologia conhecimentos em língua portuguesa sobre a vitivinicultura. Nesse sentido, este livro foi organizado de modo didático e escrito com estilo acessível, porém com a profundidade analí¬tica exigida pelo conhecimento científico.Apresentando os conceitos da química, da bioquímica e da microbio¬logia envolvidos na elaboração de vinhos desde a matéria-prima até o produto final , os autores esperam contribuir para a ampliação do conhecimento sobre o tema não apenas do meio acadêmico e técnico, como também dos grupos apreciadores da 'arte' do vinho. Em outras palavras, o objetivo prioritário desta obra é que as infor¬mações e os conhecimentos aqui apresentados estimulem a formação de recursos humanos capacitados para atuarem no crescimento e no fortalecimento da vitivinicultura no país.
AS NOVAS REGRAS DO VINHO
Tradição, Conhecimento e Prática dos Vinhos
Degustação de vinhos: rigor e paixão
Este breve guia de José Luiz Borges, ilustrado por Nik Neves, apresenta, sem ignorar o prazer que o vinho nos proporciona, os mecanismos sensoriais que geram esse prazer. Ele esclarece como funcionam os sentidos da visão, da olfação e da gustação na apreciação do vinho e traz a relação entre os componentes do vinho e as sensações por ele causadas, tanto as agradáveis como aquelas que refletem algum defeito. As causas e as consequências dos erros de avaliação do vinho, cometidos tanto pelo consumidor comum como pelos críticos, também são discutidas. A proposta é apresentar uma sistematização da degustação diminuindo as distorções de uma degustação informal.
O Autor
José Luiz Borges, graduado e pós-graduado em medicina pela Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo, começou a se interessar e a estudar o universo do vinho
a partir de 1980. Faz parte da Associação Brasileira de Sommeliers. É diretor executivo
da Associação Brasileira de Sommeliers e membro da Confraria dos Enófilos do Alentejo,
Portugal, e Chevalier de L ́Ordre des Coteaux de Champagne. É diplomado em Hautes
Études du Goût, de la Gastronomie et des Arts de la Table pela Universidade de Reims
Champagne-Ardenne.
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Hamilton Mourão Recebe Demandas do Setor Vitivinícola
Vice-presidente da República, Hamilton Mourão, recebeu representantes do setor vitivinícola
Comitiva da uva e do vinho entregou ao vice-presidente do Brasil documento com reivindicações.
Encontro ocorreu nesta sexta-feira (22-02-2019), em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha
Uma comitiva do setor vitivinícola brasileiro, composta por produtores e dirigentes de entidades, se reuniu na tarde desta sexta-feira (22) com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. O encontro ocorreu em Caxias do Sul (RS), após a solenidade de abertura da Festa Nacional da Uva, que será promovida no município até o dia 10 de março.
Além de apresentar um panorama setorial, o grupo se manifestou favorável à reforma tributária, defendendo que o vinho seja considerado parte da dieta alimentar para fins de enquadramento em alíquotas menores. Foi solicitada a criação de um crédito presumido de 100% do valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) gerado. A ideia é que o benefício possa auxiliar na redução do preço de venda dos produtos vitivinícolas brasileiros, na remuneração adequada da atividade e que, também, possa ser investido, por exemplo, no aumento de produção, em estratégias de promoção e divulgação setorial e na modernização das empresas.
“Justificamos esta solicitação para compensar o aumento médio do IPI ocorrido a partir de 2016. Este estímulo, a exemplo de outros já concedidos a outros setores econômicos, poderia ser por um período de 10 anos, o que estimularia a consolidação e o crescimento da vitivinicultura no Brasil”, diz no documento entregue. Ao grupo, o vice-presidente prometeu levar o pleito ao ministro da economia, Paulo Guedes.
Ainda sobre medidas para reduzir a tributação de vinhos e espumantes – que corresponde a mais da metade do valor final do produto –, os representantes setorial pediram apoio federal, por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), junto aos governos estaduais para a exclusão dos produtos vinícolas do sistema de Substituição Tributária (ST). Entre as justificativas está a constatação de que o mecanismo da ST onera a indústria nacional por ter que antecipar o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) antes mesmo da venda para o consumidor final.
“Há uma desvantagem do vinho nacional em comparação com o importado, porque o produto estrangeiro é tributado pelo valor de entrada, enquanto que no vinho elaborado no país é cobrado imposto sobre o valor da venda. Essa diferenciação tem nos causado prejuízos e tirado a nossa competitividade”, explica o diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), lembrando que este é o principal gargalo do setor.
Além da tributação, entraram na pauta linhas de crédito para financiamentos vitivinícolas, especialmente para comercialização e estocagem da safra com juros controlados e créditos compatíveis com o ciclo de produção; controle e fiscalização nas fronteiras brasileiras para se evitar o contrabando; investimentos de equipamentos para o Laboratório de Referência Enológica (Laren), gerando maior qualidade na inspeção dos produtos nacionais e importados; e a implantação do Cadastro Vitivinícola Nacional, a exemplo do que já é feito no estado Rio Grande do Sul.
“O fato do vice-presidente Hamilton Mourão ser gaúcho, conhecer a realidade do Estado e do setor, nos dá um pouco mais de esperança para que ele se solidarize com as nossas demandas. Alguns dos nossos pedidos são históricos e nunca foram atendidos pelos outros governos”, pontua o presidente do Ibravin, Oscar Ló.
A comitiva da uva e do vinho foi composta pelo vice-presidente do Ibravin, Marcio Ferrari; Deunir Argenta, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra); Benildo Perini, presidente do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho/RS); Leocir Luvison, presidente da Associação Gaúcha dos Vinicultores (Agavi); Rudimar José Menegotto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Caxias do Sul (STR-Caxias); Olir Schiavenin, representante da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva e presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultores Familiares de Flores da Cunha e Nova Pádua; Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS); e Carlos Paviani, diretor de Relações Institucionais do Ibravin. O deputado estadual Luciano Zucco também acompanhou o grupo.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ibravin
Foto: Adnilton Farias/VPR, divulgação
22-02-2019